domingo, 15 de junho de 2014

Meus Sentimentos

Quero usar este blog para desabafar. Fazer uma espécie de diário on-line. Deixar para posteridade minhas ideias malucas. Ainda acho estranho escrever ideia sem acento. 
Bom, vamos adiante. 
Hoje estou triste. Não mais como de costume. Ando triste nos últimos tempos. O motivo, o mais comum de todos, então não é digno de nota. Andei um pouco de carro e vi a lua, tão linda. Sou apaixonada pela lua. Amor platônico. Sempre fico paquerando. Às vezes ela pisca para mim. Por isso a foto é da lua. Linda!!! E ainda não creio que nos meus muitos (mais ou menos) anos de vida eu NUNCA VI O NASCER DA LUA! Tenho que colocar isso na minha lista. 
Também estava triste, porque tentei falar com algumas amigas e elas não me retornaram. Aí, é claro, achei que eu não sou digna da amizade delas. É vá te acostumando, eu sou um pouco exagerada e dramática. Ainda penso em fazer algumas aulas de teatro por diversão. Quem sabe a Fernanda Montenegro tenha sorte por meu interesse ser outro. 
Dei umas voltas de carro e voltei para casa. Realmente tenho opções e não estar aqui escrevendo, mas às vezes me permito ficar triste. Ou na verdade é a época do mês, se é que tu me entendes. Influência da lua, acho que hoje cheia. Se não cheia, talvez apenas um pouco esnobe. É, também vá te acostumando, só consigo fazer piadas sem muita graça, ou que só eu entendo.
Também estou triste, pois se aproxima meu aniversário e não estou feliz com isso. Não estou feliz com o que ando fazendo da minha vida, com que já fiz dela, embora acredite que não tenho do que reclamar. Ao contrário. Tenho muito a agradecer e acredito ter muita sorte nessa vida. Pelo menos eu sei que a responsabilidade de eu estar triste é totalmente minha. Não tenho o defeito de colocar minhas frustrações e culpas no colo dos outros. Tenho tanto a aprender e fazer. Pena que o meu maior defeito seja a preguiça, eu acho. Uma louca vontade de fazer nada. Sair dessa lei da inércia é tão difícil para mim quanto amarrar os sapatos para um obeso. Eu sei que é fácil, mas não consigo. 
A relação com meu aniversário é bem dúbia. Me sinto velha em algumas coisas e jovem noutras. Aliás, minha idade é um pouco crítica neste sentido. Lembro da música da Sandy, mas eu já passei um "pouquinho" dos trinta. Sou solteira, independente, com sucesso profissional, muito a crescer e ganhar experiência, nesse sentido me sinto jovem. O espelho é que me diz o contrário. Meu cérebro entra em contradição com meus olhos, embora a visão seja processada no cérebro, mas vocês me entenderam. Sei que as pessoas, especialmente homens, julgam pela aparência. Não importa o quanto sou legal, amiga, compreensiva, companheira, leal, devassa, discreta, confiável, inteligente, engraçada. Se os seus seios não estão apontando para o céu e sua pele não está rija como mármore, os homens não te olham. Homens, não sejam hipócritas, vocês até olham a beleza interna, depois de aprovar a externa. Não os culpo, pois eu sei bem qual é a cabeça que manda em vocês. 
E aí, eu estou assim, assim. Também estão acontecendo outras coisas que é melhor não publicar, mas também interferem no processo. Quero comemorar, tenho motivos para isso, mas não tenho vontade. Tenho que arranjar um pretexto. Já ia escrever pretesto, salve corretor ortográfico!
Não pensem que a minha tristeza é depressão. Consigo ver as coisas boas da vida, reconhecê-las, dar valor a elas. Minha família, meus amigos, minha profissão, minhas crenças, meu caráter, minha cidade, minha liberdade. Tudo meu, minha, meus, minhas, mas nada que realmente seja  material. Tá, minha cidade é material, mas não consigo penhorá-la, se for o caso. Dou valor às pequenas coisas, como comer bergamota no sol, tomar um bom chimarrão com amigos, dar um abraço nos meus pais, ler um livro, ou estar escrevendo bobagens para ninguém ler. Embora esteja triste, isto não me impede de SER FELIZ. 
É tudo passageiro nesta vida, a não ser o cobrador e o motorista. (eu avisei).
Até +

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O que eu diria para Ernesto Paglia

O Jornal Nacional JN no Ar passará por Rio Grande. O que diriam da nossa Sucupira do Sul? Eu gostaria que eles soubessem o que estamos passando com a atual administração municipal.

Caro Ernesto,


Venho por meio desse e-mail traçar o perfil de Rio Grande, para vocês terem noção do que vão encontrar aqui, de como é esse povo, do que vem nos afligindo e a que somos sujeitos pela administração municipal.
Rio Grande está em sofrimento. Há 14 anos nossa prefeitura está sendo regida pela mesma família de sobrenome Branco. O primeiro foi eleito pelas muitas promessas e no fim do primeiro mandato morreu. Deixou suas obras inacabadas. Por comoção elegeram seu sobrinho. Quando em campanha para reeleição usou da máquina pública para campanha política, foi cassado, mas deixou representante. O povo ficou com pena do cassado, e elegeu seu primo (filho do primeiro). Então já eram 12 anos em BRANCO, desculpe o trocadilho. Nesse tempo as contas da prefeitura foram investigadas. Misteriosamente depois de uma reforma a prefeitura pegou fogo, atingindo o gabinete do prefeito e setores ligados a documentos importantes da prefeitura. Em 2009, sob efeito de um Habeas Corpus o sobrinho (o mesmo) pode assumir a prefeitura novamente, sob ameaça de ser cassado mais uma vez, por outros processos. Conseguiu eleger-se novamente talvez por ter asfaltado algumas ruas da periferia, por ser simpático e duplamente iluminado (o primeiro se dizia iluminado). Este ano, 2010, a prefeitura cogitou a vinda do lixo da região para Rio Grande com a intenção de explorar seus valores, produzir gás metano talvez. O que a prefeitura não sabe é que nosso solo tem permeabilidade demasiada e lençol freático baixo (próximo da superfície), duas situações que tornam impróprios os lixões, pois é fácil contaminar a água de nossa região. A população achou uma insanidade e o prefeito não deu andamento ao projeto, por enquanto.
Se querem um exemplo de má administração municipal, o exemplo está aqui, pois vou mostrar a completa incompetência da administração municipal ou total má fé, uma das duas, se não as duas.E por essa incompetência o povo sofre, não chegam as mazelas do dia-a-dia, nossos infortúnios.
Vou explicar, em 17 de julho deste ano, foi implantado o sistema "Rio Grande Integrado", sistema de integração tarifária que prometia que o usuário do transporte coletivo usasse até três ônibus com uma única tarifa.
Vejam o vídeo de divulgação: http://www.riogrande.rs.gov.br/pagina/index.php/conteudos-gerais/detalhes+16859,,rio-grande-integrado.html
A princípio parece ótimo, propaganda de 100% Rio Grande Integrado. O que podemos entender dessa divulgação? Ando em até 3 ônibus com o preço de uma passagem (R$2,25). Ninguém seria louco de ir contra, não é? Salvação do trabalhador portuário que mora em localidade longínqua, economizará dinheiro para suas inúmeras despesas e também diminuirá o tempo de deslocamento até o trabalho, não precisará acordar tão cedo, terá mais tempo de ficar com sua família!(?) Infelizmente, tristemente, ILUSÃO. O que aconteceu de fato: algumas linhas importantes foram extintas (no vídeo divulga), ao mesmo tempo algumas ruas mudaram de mão, a maioria das linhas teve seu itinerário alterado, os horários mudaram, a cidade ficou em caos. Ninguém mais sabia que ônibus pegar, por onde iria passar e em que horário. A prefeitura realizou algumas reuniões para esclarecimento, promessas foram feitas, e muitos saíram dessas reuniões entendendo menos do que antes. Os problemas causados por essa pseudo-integração são inúmeros, vocês não podem imaginar quanto transtorno nos causou. Para fazer a integração foram definidos três pontos estratégicos na cidade (vídeo também mostra), a questão é que as paradas melhoradas que eles chamaram de estações de transbordo não ficaram prontas em tempo. No primeiro dia do sistema de integração choveu muito e muitas pessoas foram obrigadas a ficar embaixo de chuva sem nenhuma proteção. Se não bastasse isso, duas "estações de transbordo" ficam localizadas a beira da ERS- 734, via de muita circulação de veículos. As pessoas, para fazer algumas trocas de ônibus, têm que atravessar essa via, sem nenhuma condição de segurança. Vale apenas rezar e contar com a sorte. Passarelas estão planejadas, mas estão no papel. Se houvesse o mínimo de competência teriam feito as passarelas antes. Foram atropeladas, depois da implantação da integração, três pessoas, em local próximo às estações de transbordo. A prefeitura alegou que as pessoas não estavam usando o transporte público, a culpa não é da integração, nem deles. As estações ficam às escuras, assaltos eram previsíveis, e ocorreram. Mas segurança não é responsabilidade da prefeitura, diz o prefeito e secretário de segurança e trânsito. Que mais absurdos poderiam ocorrer? Digo muitos mais. A propaganda é enganosa quando fala 100% integrado, pois começa pelo fato de só ter direito a isenção na segunda passagem quem possui o "Cartão Mais Rio Grande", quem paga a dinheiro não tem esse direito, prejudicando os trabalhadores diaristas que tem o dinheiro contado para voltar para casa. Este cartão é interessante, mas está sob responsabilidade de uma empresa de transporte que não é estatal (não é do município). Esta mesma empresa detém ampla maioria das linhas em Rio Grande (só temos mais uma empresa). É fundamental salientar que ampla maioria das linhas da empresa (a que detém a maioria das linhas) não tem a concessão por licitação (só uma linha foi licitada por meios duvidosos). Foi aprovada lei municipal que permite essa concessão sem licitação até 2012 (desde 2002), esta lei fere lei maior, lei federal, que diz absolutamente o contrário. Existe um processo na justiça por causa disso. Seria de se supor que uma cidade com quase 200 mil habitantes contasse com mais de uma empresa de transporte coletivo. A propaganda também induz ao engano, ao assistir o vídeo poderíamos pensar que qualquer combinação de duas (ou três) linhas usadas consecutivamente teria debitado no cartão "Mais Rio Grande" apenas uma passagem. Não é o que acontece na prática, só algumas combinações são possíveis e nessas o leitor do cartão às vezes falha. Não adianta reclamar ao cobrador, nem a empresa responsável. Nessa lógica a última coisa que podemos dizer é que Rio Grande está 100% integrado. Dados divulgados pelo secretário de segurança , transporte e trânsito informou que 50 mil, dos 60 mil usuários do transporte coletivo possuem o cartão. Isso representa cerca de 83%, número significativo, mas se fosse da população inteira. Pois todo morador de Rio Grande é usuário potencial do transporte coletivo. Considerando a população de Rio Grande cerca de 25% possui cartão para a integração, número insignificante diante do 100% divulgado. Prometeu-se o uso de até três linhas com o mesmo preço (o que não é possível sempre) ao mesmo tempo em que alguns itinerários foram fracionados, obrigando as pessoas que antes não precisavam, a embarcar em mais de um ônibus. Isso é melhora de prestação de serviço? A espera também é sacrificante, pois antes as pessoas esperam por UM ônibus, agora precisam esperar MAIS DE UMA VEZ. O que aumentou o tempo de viagem das pessoas. Os horários divulgados não são cumpridos, os atrasos fazem as pessoas esperarem mais e andar em ônibus que não podemos mais chamar de lotados. Antes andávamos em ônibus lotados, agora temos que andar, em certos horários, espremidos, amassados, a tal ponto que segurar-se é desnecessário, pois ninguém se meche. Sardinha em lata anda folgada em comparação com os passageiros de ônibus. Aumentar o tempo de viagem e diminuir o conforto do passageiro é melhorar as condições do transporte público? O prefeito e secretário responsável negam. É o povo que está desinformado (eles não se prestaram a esclarecer devidamente o povo). O secretário sugeriu que as pessoas acordassem mais cedo. É fácil, não?! Para quem acordava as 6 da manhã passar acordar as 5horas! Menos uma hora de sono, menos uma hora de descanso, menos uma hora com a família, piorando a qualidade de vida do cidadão. Compreendo que em grandes metrópoles isso é rotina, mas convenhamos, Rio Grande tem geografia que propicia percorrer a cidade de cabo a rabo, do centro da cidade ao balneário em 40 min, isso de ônibus. O serviço de transporte público era ruim, e só piorou. Não duvido que não piore ainda mais. Aqui em Rio Grande, temos dois bairros bastante populosos que são vizinhos. Por via direta, cada um leva 30 min para chegar ao centro da cidade. A administração municipal alega que por sugestão da população fez com as linhas que atendiam os dois bairros separadamente se unissem (isso seria a integração?). Eu que não sou especialista vejo que isso é ideia sem cabimento. Quem está num bairro para pegar o ônibus vazio precisa passar depois no bairro vizinho, ficando o tempo de viagem em 1h e 20min. Se quiser ir direto, tem que se sujeitar a ir esmagado. Linhas que atendiam grandes escolas, médias, pequenas, (não interessa o tamanho) deixaram de passar próximo a elas. Não é problema caminhar um pouco, mas fazer com que crianças atravessem vias movimentadas, que em dias de frio, vento e chuva (e aqui, muitos são os dias assim) tenham que percorrer maior distância é desumano. É uma tristeza. Tiraram uma linha que passava próximo ao "colégio de Cegos", qual vilania é pior que dificultar o acesso à escola de quem já tem restrições de mobilidade? Muito poucos foram beneficiados. Os problemas não acabam por aqui. O prefeito e secretário decretaram que a integração continuaria, apenas poderiam ser feitos pequenos ajustes, naturais ao processo de implementação do sistema. O sistema foi implantando numa situação que o trevo de acesso a cidade estava interrompido, pois houve um acidente que danificou a estrutura. Por essa obra o trânsito piorou muito, engarrafamentos longos (para o padrão de Rio Grande) se formavam. Então se isso já estava causando transtorno, por que a prefeitura não esperou a obra estar concluída para não aumentar ainda mais o tempo de viagem dos passageiros? Incompetência ou má fé? Escolha a vontade. O secretário de segurança, transporte e trânsito já nos deu trabalho antes. Acho que foi em 2007, o secretário fez de duas avenidas de grande circulação que serviam de saída e entrada da cidade (a cidade é muito estreita, ficamos com poucas opções) em mão única!!! São elas: Av. Rheingantz e Av. Buarque de Macedo. Nunca vi, avenidas com canteiros dividindo as vias terem os lados na mesma direção. Vocês que percorreram o Brasil viram isso? Com o objetivo de melhorar o fluxo dos carros alterou algumas mãos de ruas, queriam ter projetado um anel viário no centro da cidade, o que conseguiram foi um nó viário. A frota de carros em Rio Grande aumentou e tem aumentado, mas antes disso não havia engarrafamentos, agora temos que estar munidos de muita, muita paciência (não tanto como SP) para enfrentar o trânsito por volta das 18 horas.
Desde o começo da "integração" houve três protestos, envolvendo diversidade de cidadãos e três protestos silenciosos que não bloquearam ruas. O terceiro protesto que passou pela câmara dos vereadores (mais antiga do estado) conseguiu a promessa de ser feita uma audiência pública sobre o transporte coletivo sendo convocados a comparecer prefeito e o secretário envolvido e alguns convidados, entre eles o promotor público (não tinha citado mas houve denúncia ao MP sobre os malefícios trazidos pela integração, afetando o direito de ir e vir do cidadão. O pedido foi deferido e o processo corre na justiça.) e um professor da universidade de Rio Grande (FURG) que trabalha e possui doutorado, na área de trânsito e mobilidade. Essa audiência foi uma piada. As pessoas convidadas a participar, pedido levado a vereadora que também é primeira-dama, não foram de fato convidados. Com a ausência dessas pessoas a mesa coordenadora da audiência só tinha um lado, o da prefeitura. O secretário monologou sobre assuntos não diretamente ligados aos problemas da integração e fez questão de provocar todo tempo a população. Nós reagíamos, mas não seriam aceitas manifestações dos que ali estavam, nem por palmas, nem por vaias. O presidente da câmara, de partido coligado a prefeitura, por muitas vezes advertiu os presentes. Agora me respondam se é possível calar uma população indignada com tamanho desrespeito aos seus direitos, ouvir impropérios e mentiras e ficar calado? Cada vereador tinha o direito de falar por cinco minutos, depois que todos falassem aí, só aí a população teria direito de expor suas colocações. Isso não aconteceu. Pois no discurso de um dos vereadores (também coligado ao partido da prefeitura) fez colocações diretas ao comportamento dos que ali estavam e acabou chamando para briga uma pessoa do público. Houve confusão e enfim o presidente da Câmara conseguiu dar por encerrada a "audiência". Vendo que mais uma vez estávamos perdendo a voz e o direito de exigir o que nos é de direito, foram lançados ovos em direção aos vereadores e secretário. Nenhum encontrou seu alvo. A população foi retirada com "escolta" da brigada militar. Alguns cidadãos indignados continuaram na frente da Câmara até a saída do secretário, recepcionado por mais ovos. Esse é o retrato, não de uma população sem educação (secretário disse que não temos educação) , mas de uma população sofrida e indignada, desrespeitada até a última instância de seus recursos. Não teria essa atitude, pois queria que a população fosse ouvida, mas também não a julgo, pois como disse, a situação é extrema. Testemunho duas coisas: as pessoas que jogaram ovos são cidadãos indignados e não "paus-mandados" de partido e também os ovos foram lançados depois de definitivamente encerrada a audiência. Por que estou frisando isso? Porque a vereadora que também é primeira dama divulgou num jornal de circulação regional essas duas MENTIRAS: que os ovos eram de partidos de candidatos a deputado que queriam se promover com a situação e que foram os ovos o fator determinante para encerrar a audiência.
Veja notícia em: http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=8¬icia=27144.
Eu estava na referida audiência e posso dizer que esta senhora nos tratou todo tempo com deboche, fingindo-se interessada, mas na nossa frente nem disfarçava ria a vontade e dizendo impropérios sobre como era boa a integração (pois andou dois dias de ônibus). Alguns trechos dessa audiência foram filmados e disponibilizados no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=em8yji1YaDI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=uxdrm4fXPPU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Q4MUu8MpJJU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=LGnP-85mPmU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=SO1IbyKs_tE&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=BD8ooeAJH8M&feature=related
Não temos nem o direito de protestar pois dizem que as reclamações são feitas para aproveitar a época de eleição e denegrir a campanha de candidatos associados a partido da prefeitura. Um desses candidatos é primo do prefeito, só para deixar registrado (Sandro de Oliveira Boka primo de Fábio de Oliveira Branco - prefeito).
O que posso pensar sobre essa integração, se não foi feita para beneficiar única e exclusivamente a empresa de transporte coletivo? Pois a população não foi beneficiada. Reclamamos e exigimos o que está a nosso alcance, por e-mail, telefone, protesto na rua. Nada adianta. "Eles" não vão voltar atrás. Várias sugestões foram feitas. O professor Heitor Vieira, especialista no assunto afirmou que do jeito que foi feita essa integração só começando do zero. Se eles quisessem beneficiar o povo, simplesmente manteriam as linhas como estavam e dariam o direito a isenção na segunda passagem, sem mais transtornos. Ninguém seria louco de reclamar. O serviço era ruim, poucos horários, ônibus antigos, mas os itinerários eram bons, devido também a geografia de Rio Grande, que popularmente chamamos de tripa.
Há alguns dias, quando a integração completou dois meses, a prefeitura veio a publico dizer que algumas linhas voltariam. Recebi a notícia com otimismo. Mas como alegria de pobre dura pouco e sou pobre, o otimismo acabou. Pessoas que usam as linhas que eles disseram que retomaram testemunham que os itinerários não são os mesmos, algumas linhas só tem ida (que absurdo), e que os horários são insuficientes. Esqueci de dizer, a prefeitura alega pesquisa e estudo no projeto a mais de três anos. Teriam tempo de fazer passarelas, estações de transbordo, ciclovia, se pensassem no bem do povo.
Os problemas não se resumem a integração. Exemplos: A prefeitura lançou concurso, cujo básico em determinadas funções não chegava ao salário mínimo. O concurso para médicos foi ridicularizado e repudiado pelo conselho de medicina pelos salários irrisórios para sua categoria. O sindicato dos professores municipais vive lutando com a prefeitura para apenas conseguir o piso nacional, que é lei. Não conseguem. Ainda impuseram aos funcionários da prefeitura uma nova arrecadação para a previdência, não sendo o INSS a recolher os valores, mas instituição ligada a prefeitura que passou a descontar dos salários 11% onde antes era de 7%. Agora estão divulgando verbas conseguidas para obras de drenagem pluvial. Muito necessária aqui, pois estamos no nível do mar numa cidade totalmente plana. O anúncio, que costuma ser bem distante do efetivo início das obras (geralmente começam no fim de um mandato), cita 50 milhões para 35 km de ruas. Feitas as contas são mais de 1 milhão e 400 mil por km. Esclareçam-me, pois sou ignorante, como poderia o km custar tão caro?
Não espero mais nada de bom dessa prefeitura e ainda faltam dois anos para termos a chance de renovar as caras por aqui. Ainda há a chance dos humildes serem ludibriados novamente e eles continuarem por mais 4 anos (aí serão 20). As vezes acredito sermos merecedores de tantas mazelas, por nossa estupidez de não sabermos votar bem. (Prefeito não é ficha limpa, acusado de improbidade administrativa). Parece que estamos no nordeste na época do coronelismo, agem como se fossem donos dessa terra e não eleitos pelo povo. Como funcionários do povo devem prestar contas e trabalhar a favor da população. No mínimo poderiam ser humildes para admitir erros e tentar sanar os mesmos. Serão 16 anos a mercê dessas pessoas. O que será de nós?

Atenciosamente,
Dob Azeda

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Carta as vereadores

A carta (e-mail) abaixo foi enviada aos vereadores dia 22/08/10 para que os mesmos se informassem e refletissem sobre os problemas que o "Sistema de Integração Tarifária" em Rio Grande tem causado a população. Terça-feira 24/08/10 seria votada a audiência pública para discussão sobre transporte público. O que aconteceu? A votação foi na segunda 23/08/10 sem a presença dos maiores interessados: O povo. O resultado foi favorável, o problema é que como não estávamos lá, uma data não foi marcada. Essa data ficou a cargo do Presidente da Câmara Municipal do Rio Grande: Renato Albuquerque. Se não continuarmos pressionando eles protelarão a audiência o máximo que puderem, até o povo esquecer ou se conformar. Essa é a minha opinião, o que não garante que estou absolutamente certa, pois absoluto não existe.


Venho por meio desse e-mail,colocar minha opinião em relação ao sistema de "Integração Tarifária" e com isso também fazer alguns esclarecimentos. É notório o descontentamento da população com a imposição desse sistema. São tantos fatores contrários que é difícil para eu saber por onde começar. Sei que este documento será longo, pois os problemas são inúmeros.

1) Em resposta a um e-mail enviado ao Secretário Enoc, este respondeu que o estudo para a integração está sendo feito desde 2007. Pois bem, se o estudo tem tanto tempo, por que a data 17/07/2010 foi escolhida, já que nenhuma estação de transbordo estava finalizada e mais, nenhuma medida de segurança foi tomada para travessia dos pedestres na estação Junção e Trevo? Se no projeto estava previsto passarelas, por exemplo, por que não esperaram estarem prontas antes? Era previsível que com o aumento do número de passageiros pela "faixa" mortes iriam ocorrer, independente de o pedestre fazer a integração ou atravessar a via para a sua moradia.

2) Novas linhas foram criadas, outras linhas tiveram modificação no seu trajeto e todas as linhas sem exceção mudaram de nome, mesmo pois, as linhas estarem acompanhadas de um código. Isso não caracteriza a necessidade de licitação? Os vereadores que são advogados me respondam.

3) Bilhetagem eletrônica obrigatória. Quando se diz que Rio Grande é a primeira cidade que terá o transporte coletivo 100% integrado e não causará aumento da tarifa, se entende que TODAS AS PESSOAS poderão ter vantagem em pagar apenas uma tarifa e com isso seu gasto com transporte não aumentará. Não é o que ocorre, já que quem tem essa vantagem são apenas as pessoas com o cartão DA NOIVA DO MAR. Isso não é estranho? Pelo menos é um grande erro matemático ou propaganda enganosa. A bilhetagem eletrônica tem vários aspectos positivos, por exemplo, diminuir o fluxo de dinheiro em caixa e assim diminuir os assaltos a ônibus. Não sou contra a bilhetagem, mas sou contra o cartão ser de uma empresa, ela não é a única da cidade, mesmo que tenha grande porcentagem das linhas. O cartão deveria estar sob comando da prefeitura, já que o sistema de integração foi criação da prefeitura, não?!

4) Se os usuários do transporte público não estão sabendo se adaptar ao novo sistema é porque não foram devidamente esclarecidos. Realmente, reuniões foram feitas, mas não alcançaram grande maioria da população. Na TV não houve esclarecimento, já que os mapas mostrados são impossíveis de distinguir o itinerário das novas linhas. Na propaganda também esclarece que apenas algumas linhas foram extintas: São João, Bosque, Cassino Proflurb, Cassino Cidade Nova e Bernadeth. Só esqueceram de avisar que as outras linhas iriam mudar de nome e itinerários. Como a população iria entender o sistema de um dia para o outro? Foram criadas novas linhas sem a menor necessidade, por exemplo, Circular Cidade Nova, as duas linhas com esse nome atingem uma área com o mesmo comprimento, só diferenciando pelas ruas laterais. Bom, se Rio Grande fosse "largo" até seria interessante, mas como Rio Grande é "estreito" poderia ter um meio termo para que as ruas que o ônibus passe fiquem próximas, abrangendo toda a largura da Cidade Nova. Eu que sou leiga, enxergo esse problema, será que os responsáveis pelo projeto não veriam isso? Sem falar no Circular Bernadeth, pode ser de graça mas não atende as necessidades dos moradores de lá. Serviria para atravessar a estrada, como o Secretário Enoc falou, se os horários tivessem esse objetivo. Esqueci de dizer, esse ônibus não tem horário para passar, é de acordo com o itinerário. Será que o ônibus não para nunca?

4) A população só foi informada sobre o sistema de integração, não houve audiência pública, por isso, reivindicamos uma, para ser discutido sobre transporte público. É obvio, que se o sistema fosse realmente bem planejado, bem executado, a população não reclamaria por gastar menos, por diminuir o tempo até o seu destino, mas o que acontece é justamente o contrário.

5) O tempo limite para a integração não foi bem calculado. A consequência imediata é a segunda, ou terceira etapa da viagem ter que ser paga, pois o tempo para integração já se esgotou. Também há o problema de falha no cartão que em certas circunstâncias continua cobrando a segunda, terceira passagem, mesmo estando no limite de tempo. Sobre isso algumas coisas não foram esclarecidas, por exemplo: Se chego a estação do Trevo e percebi que esqueci um documento, ou algo importante em casa, posso voltar sem ter nova tarifa cobrada? O direito da gratuidade é válido sempre, quantas vezes forem necessárias, por exemplo, do trabalho à escola, da escola a casa, da casa ao trabalho, quantas vezes precisar fazer esse trajeto no meu dia? Muitas pessoas que pegavam o Furg no Campus Centro, por exemplo, estão indo a pé até a praça. Isso não é ruim se for de dia. Quantos alunos do IFRS estudam a noite e fazem esse trajeto sendo sujeito a assaltos? Sem falar em dia de chuva e outras circunstâncias.

6) Parece que não foi levado em consideração que a integração é para facilitar a vida da população. O que seria: diminuir o percurso de trajeto (todo e não só parte) origem x destino; aumentar conforto dos passageiros, mais horários, menos pessoas por ônibus, evitando a superlotação; diminuir o custo mensal com transporte público; evitar que o cidadão se exponha a situação de risco, entre outras. Se antes não havia necessidade de "pegar" mais de um ônibus e agora há, isso caracteriza melhoria? Se preciso atravessar uma via perigosa, onde antes não havia essa necessidade, isso é melhorar o transporte? Se pagava a passagem com dinheiro e agora isso não me dá direito a fazer o mesmo trajeto pelo mesmo preço, isso é melhoria no transporte público? Exemplo: Furg. Antes poderia ir do Campus Carreiros ao Campus Cidade com uma passagem. Agora devo descer na praça e se não quiser pagar outra passagem devo ir a pé, isso se não tenho alguma deficiência ou doença que me dificulte o trajeto, ou se pagar, gasto mais R$ 2,25 espero muito mais pelo Dique Seco para ficar no máximo mais 5 minutos dentro deste ônibus. Então: gasto R$ 4,50 para fazer o mesmo percurso. Isso é não aumentar a tarifa?

7) Mesmo quem não usa o transporte público será atingido, pois quem pode andará de carro ou moto, aumentando mais ainda a frota em Rio Grande, piorando os congestionamentos, aumentando o número de acidentes. Todos, mais cedo, ou mais tarde, serão prejudicados por esse sistema que é chamado injustamente de Integração.

Com tudo o que coloquei concluo que há um grande desrespeito a população que precisa do transporte público para ganhar seu dinheiro honesto. Que já sofre tanto e agora mais por depender de um transporte que causa mais transtornos. Pergunto o que ainda poderá piorar no nosso trânsito? São por esses motivos, e muitos outros, pois é impossível colocar todos os problemas que os cidadãos estão passando, que peço que votem favoravelmente a Audiência Pública. Esse tema precisa ser intensamente debatido e esclarecido. Quero que reflitam no contentamento dos seus eleitores que são, coincidentemente, moradores dessa cidade, Rio Grande, tão linda e tão abandonada.

Assinado: Débora Bastos

Cidadã e eleitora da Cidade de Rio Grande

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Vuvuzela...

Vuvuvzela que nada, nem incomoda. O que incomoda e não suporto é todo mundo falando de copa, na tv só se fala de copa, nas lojas a decoração é de copa, inclusive nas lojas de cozinha (isso foi uma piada), o universo para por causa de um jogo do Brasil. Isso ainda não é o pior. O pior é ver os "patriotas" dizendo: "Viva o Brasil, Viva o Brasil." Mas só de quatro em quatro anos. De resto sujam as ruas, não sabem criar seus filhos, têm valores passageiros como beleza e dinheiro, entre outros coisas...
O que vem sempre depois da Copa? Garanto que a gentinha que estava citando não lembra. Eleições. À seleção garanto que todo mundo sabe sobre. E aos candidatos? Sabem a proposta de plataforma de governo? Histórico, se são "ficha limpa"?

Por isso não gosto de copa, não acompanho a copa, não torço pro Brasil ....

Não torcia, agora vou torcer. Por dois motivos: Primeiro, se o Brasil passar às oitavas em 1º do grupo uma prova do meu mestrado vai ser adiada uma semana, mais uma semana para estudar, interesse próprio. Segundo, pela excelentíssa senhora Marilia Ruiz comentarista de esporte.

Maria o quê?
Nunca havia ouvido sobre essa senhora loira, até numa aula interessantíssima do mestrado ver uma colega acessando seu blog, comentando o fato polêmico sobre a "briga" entre Dunga, treinador da seleção (só para deixar registrado para a posteridade) e a "mídia" brasileira. Pelos vários impropérios registrados nesse post "Destempero de Dunga" me dignei a fazer um comentário, mas por algum motivo desconhecido, vírus na página do blog, será? Meu comentário sumiu. ÓÓÓÒ!!! Então resolvi postá-lo no meu próprio blog, se é para ninguém ler mesmo, que ele figure aqui e não entre os 4.789 outros comentários, a maioria a favor da seleção e de Dunga. Bom para que futuramente entenda o que aconteceu, resumirei o que aconteceu: Dunga na coletiva depois do jogo contra Costa do Marfim 3x1 pro Brasil, Dunga falava, quando parou para perguntar a um jornalista se havia algum problema, o jornalista respondeu que não, sem aparecer sua imagem. O problema é que depois Dunga falando baixinho, sem saber que o sistema de som da coletiva era bom para car%$¨*#o, falou algumas "palavrinhas": Me&!$@, cag@#* do car%$¨*#o. No Fantástico Tadeu Schimidt tomando as dores do colega, pois o tal jornalista era Alex Scobar, fez uma declaração como Dunga tivesse dirigido ofensas terríveis, diretas e pessoais. Meu comentário no blog da loira foi:
"Será que sou surda? Fazer sensacionalismo por dois palavrões que estão na boca de qualquer crianças de 2 anos. Foi tão rápido que não deu pra notar em tempo real. Eu assisti a entrevista ao vivo. Aí a globo vem de ofendidinha. Moralismo de cuecas é o que a globo prega. Além do mais não é possível identificar o jornalista. Se vazou pra sala de imprensa ficaria ali se a globo não quisesse intencionalmente denegrir a imagem do Dunga. Tinha um excelente conceito do Tadeu Schimidt, gostaria que ele substituisse o Zeca Camargo no Fantástico por exemplo, mas delatar pretensas ofensas sobre um jornalista fez TS cair no meu conceito, tomando as dores, claro, da instituição que lhe supre o salário. A globo tem intenção escancarada que é contra o Dunga, o que ela ganha com isso? Recentimentozinhos de criancinha mimada que não ganhou sobremesa, porque o Dunga não libera imagens exclusivas para globo (e nenhuma outra emissora). Dunga é duro, verdadeiro, justo, não leva desaforo pra casa como todo bom Gaúcho. E essa Marilia, "Não é corporativismo...", se não é corporativismo é tapada. Se Dunga só distribui camisas porque não convocou quem todo mundo queria, assim só seria lavar as mãos quando fracassasse. Exatamente o que Parreira fez em 2006. Estou no lado de Dunga, não da seleção. Pessoalmente queria que a seleção se ferrasse, junto com todos os torcedores que exaltam o Brasil apenas em época de copa. As eleições vem aí, quero ver o que esse pessoalzinho vai fazer, com certeza votar no Serra.

Esses são os motivos para agora, eu torcer pela seleção. Quais são os seus?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Gripe A H1N1

Retorno a postar no meu blog, depois de apenas dois anos. Temos que gerenciar tantas coisas ao mesmo tempo, que fica difícil manter tudo atualizado, digo no meio virtual: é e-mail pessoal, e-mail do trabalho, orkut, twitter, meu site e ainda inventei ter blog, blog de matemática e ainda não falei de matemática, continuarei sem falar, pelo menos hoje.

Hoje a tarde participarei de uma reunião no meu colégio e um dos assuntos da pauta é o retorno às aulas ou adiamento das aulas mais uma vez por causa da gripe A H1N1, a que chamavam gripe suína.
Vejo uma esteria coletiva em torno do assunto gripe: em várias escolas as aulas não retornaram, ou se retornaram estão adiando conteúdo novo por causa da infrequência dos alunos, o noticiário acompanha morte por morte em todo o país, restaurantes pedindo para lavar as mãos, as pessoas evitam se tocar, ir à lugares públicos. Será que sou a única a pensar que tudo isso é um exagero??? Por isso resolvi postar sobre o assunto e desabafar, mesmo que saiba: ninguém lê o meu blog, hehehehe.

Há malas que vão para Belém...
Essa pandemia tem seu lado positivo, como tudo na vida, incluindo a piada (ah Velha!!!) da pilha. Pelo menos aqui no Brasil as pessoas incluirão nos seus hábitos de higiene lavar as mãos mais vezes ao dia e de modo correto. Hábito, por sinal, que já devia estar incorporado nas nossas vidas. E ao lavarmos as mãos não estamos só nos livrando da gripe A, evitamos a gripe comum, infecção intestinal, infecções da pele, infecções respiratórias e gastrointestinais em geral, doenças infecciosas causadas por vírus ou bactérias. Hoje em dia, lembramos, com no mínimo nojo, a época em que cirurgias eram feitas sem a devida higienização por parte dos profissionais da saúde, médicos que num dia faziam necropsias e noutro faziam partos sem lavar as mãos contaminando tanto mãe quanto recém-natos. É de dar calafrios mesmo aqueles que não são misofóbicos.

O lado negativo da pilha.
A precaução deve existir, afinal pessoas (e argentinos) estão morrendo. Também não quero ficar doente. Ninguém gosta de ficar doente, mesmo que saiba que não vai morrer. Concordo que os meios de comunicação divulguem como evitar o contágio, o que fazer no caso de ter sintomas, etc. Não concordo com o exagero, de mudar a rotina das vidas das pessoas para evitar algo que é inevitável. As pessoas continuarão morrendo, até a maioria da população criar imunidade contra essa "nova" doença. Se formos analisar estatísticas o número de mortos por complicações da gripe A não difere muito dos mortos da gripe comum, incluindo os casos em que há agravamento da gripe. Por que as pessoas se apavoram então? Alguns alegam que é porque quem está morrendo agora são pessoas jovens que não morreriam da gripe comum. Os atingidos por complicações da gripe comum eram idosos e desnutridos. A alegação é absurda, então velho e pobre pode morrer!

Trânsito mata mais.
Segundo Detran/RS no ano de 2007 foram 1.185 vitimas fatais em consequências de acidentes de trânsito, ressaltando: apenas no Rio Grande do Sul. Até agora dados oficiais da OMS registram 1.799 mortes pela gripe A H1N1. Por que não há a mesma repercussão , mobilização e comoção sobre outras causas de mortes. A campanha Crack nem pensar não causou a mesma mobilização na comunidade. Pergunte: Quantas pessoas morrem pelo consumo de drogas? Quantas pessoas morrem por não ter acesso a água potável? Quantas pessoas morrem em decorrência do fumo passivo? Quem faz alguma coisa para evitar essas mortes?

Repercussão nos supermercados
Pode-se perceber as consequências da gripe nas prateleiras do supermercados e farmácias. Não só a falta de álcool gel, mas os preços cobrados! Ontem vi uma garrafa de álcool gel de 500 ml por mais de 10 reais e uma garrafa de álcool comum por volta de 4 reais. Em velório há quem lucre vendendo lenços de papel.

Filmes de Ficção.
O medo do contato físico entre as pessoas me lembra alguns filmes de ficção, não necessariamente científica onde os roteiristas imaginaram, no futuro, a proibição do beijo, do aperto de mão, da conjunção carnal. Será que esses dias estão chegando?


segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Só os animais são (realmente) felizes!

Hoje está um típico dia de primavera. Sol, céu azul, campina verdejante, pássaros cantando e se acasalando. Por isso pensei só os animais são realmente felizes. Não precisam se preocupar com medidas de tempo, unidades monetárias. Não faz diferença se o seu cônjuge o traiu ou se seu filho morreu. Não há sentimentos de pesar, não há preocupação, a natureza se encarrega de fornecer o alimento e às vezes usa a mão humana para isso. Às vezes são sacrificados, maltratados, mas bem que muita gente não recebe a atenção e o cuidado que muitos cães de estimação tem. Por isso, minha mãe sempre diz: _Na próxima encarnação quero vir cachorro de madame.
Falando em encarnação, pra quem acredita na espiritualidade, para quem estuda o espiritismo sabe que os animais não evoluem como o homem. Eles estão fadados a uma severa limitação, principalmente cognitiva. Estuda-se que existem animais, em planetas superiores que são mais evoluídos do que os nossos, porém ainda limitados. Então alguns leigos, interessados no assunto, podem pensar que Deus estaria cometendo uma injustiça (o que é uma contradição enorme), por criar seres incapazes de evoluir como nós humanos. Como eu sei que Deus (defina Deus!) é perfeito, sei que não há injustiça. Eles não evoluem como nós, pois não tem o livre arbítrio, como nós! E é por consequência do livre arbítrio que sofremos, conscientemente. Sofremos para aprender, para não fazer os outros sofrerem. Sem livre arbítrio seriamos como os índios, inimputáveis, redimidos de culpa, sem responsabilidades e deveres perante a sociedade. Alguns consideram mesmo índios como animais, ou quase. Não vamos colocar os índios no meio da história. Voltando aos animais, eles é que são felizes, aproveitando esse dia lindo de sol, enquanto eu estou aqui com um monte de trabalho para fazer, por isso chega de escrever.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Só faltava essa...

Não costumo ser derrotista, pessimista ou fatalista, mas estamos vivendo dias que somos atacados por todos os lados.

Não temos mais o direito de ir e vir. Não conseguimos andar de avião, e não é apenas por medo. Sistema ferroviário para passageiros quase não existe, e para carga é em número muito pequeno. Em nossas rodovias existem buracos, falta de sinalização, acidentes gravíssimos por falta de respeito às leis e pedágios. Segurança nem pensar. Sistema hidroviário apenas em algumas localidades isoladas. Por que não viagem pela Laguna dos Patos até Porto Alegre?

E ainda querem nos tirar o direito de ir e vir para a escola. Essa última do Prefeito! Vocês não sabem? Nosso digníssimo Prefeito Janir BRANCO ainda quer dificultar mais a situação dos alunos carentes para conseguir o DIREITO da meia passagem. Quer restringir ainda mais os horários de utilização do passe e o direito de meia passagem do aluno que trabalha e ganha vale transporte! É um verdadeiro ABSURDO! Não podemos aceitar isso. A evasão escolar vai aumentar. O que a Prefeitura ganha com isso? Se somos nós mesmos , aqueles que pagam passagem inteira que arcamos com os benefícios concedidos aos estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais?

Quero lembrar que em outras localidades o transporte é feito as custas do Estado, em outras aluno com uniforme NÃO PAGA, tem passe livre. Em outros casos tem direito a andar com a carteira nas FÉRIAS e em QUALQUER HORÁRIO. Os nossos direitos são boicotados pelo executivo a muitos anos. Agradeçam ao monopólio da Noiva do Mar que patrocina a campanha eleitoral de nossos bem amados prefeitos do PMDB que vem imperando em Rio Grande a muito tempo. Por que a Noiva do Mar ganhou a "licitação" da linha do Parque Marinha, por que esse assunto acabou em pizza?

Gostaria de ter poder para por um fim em todas essas ofensas a integridade do cidadão riograndino que paga seus (muitos) impostos. Posso dizer de boca cheia, retiro o boca (lembra outros casos e pessoas), eles não estão lá com meu consentimento, faço parte dos poucos por cento da população que ainda consegue se indignar.

Vivemos uma monarquia: Branco I só deixou a prefeitura morto, passou o cargo para Branco II, o sobrinho, que só deixou a prefeitura porque foi cassado , Branco III, o filho, sua gestão não será esquecida pelo incêndio no prédio da Prefeitura (recém restaurada) que por coincidência queimou documentos importantes para o processo que deveria provar fraudes (ou não) nas contas da Prefeitura.

Até quando os riograndinos vão votar nos BRANCOs pela lembrança do Wilson Branco I, o pai? Até quando vamos deixar nossos direitos serem pisoteados? Até quando vamos deixar a educação ser sucateada? Até quando vão nos estorquir dinheiro com impostos e aumento de preços e tarifas? Não reagimos, por isso há a grande diferença de dizer que o povo brasileiro é pacífico e dizer que ele é PASSIVO. Agora cuidem-se pois o próximo passo é voltar a escravidão.